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Postado dia 16/02/2019 às 09:30:46

Pela caridade colocai-vos a serviço uns dos outros” (Gl 5,13)

Na noite desta sexta-feira, 15, feriado em comemoração os 81 anos de Cornélio Procópio, conhecemos os novos diáconos da Diocese. Em uma bela solenidade, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Manoel João Francisco, concelebrada por Dom Getúlio Teixeira Guimarães SVD, e dezenas de padres da diocese e padres convidados de outras comunidades, os diáconos receberam a ordem do diaconato.

Centenas de pessoas participaram da missa, padrinhos, familiares, convidados e a comunidade teve a oportunidade de celebrar esse importante momento na vida de cada um dos que foram ordenados diáconos.

Conheça um pouco cada um deles:

 

Evandro Junior da Silva

Sou Evandro Junior da Silva, natural da cidade de Figueira e desde o meu nascimento pertenço a Paróquia Senhor Bom Jesus.  Nesta comunidade paroquial, recebi os sacramentos da iniciação à vida cristã e percebi diversos sinais que me orientavam a abraçar a vocação sacerdotal.

Entre eles, no dia 19 de outubro de 2008, durante a celebração em que recebi o sacramento da Crisma, Dom Getúlio em sua homilia destacou enormemente a importância de os crismandos descobrirem e seguirem a sua própria vocação. Neste mesmo dia, durante uma celebração de exéquias, percebi que Deus precisava de ministros que confortassem os enlutados e a partir deste dia busquei conhecer melhor a vocação sacerdotal. No mês de dezembro, durante uma semana missionária de seminaristas, fui convidado para conhecer e ingressar no seminário. Com estes sinais e o autêntico apoio e a orientação do meu pároco, no ano seguinte participei dos encontros vocacionais.

Ingressei no Seminário Menor Diocesano Menino Deus, em Cornélio Procópio, no dia 03 de fevereiro de 2011, onde conclui o ensino Médio e realizei o estudo propedêutico. Cursei em Maringá, nos anos de 2012 a 2014, os estudos filosóficos na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e residi no Seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória. Realizei os estudos teológicos na PUC - PR em Londrina entre 2015 e 2018 e convivi no Seminário Maior diocesano São José de Jataizinho. Após esta caminhada de discernimento vocacional e decisão dos formadores fui aprovado para receber a ordenação diaconal. Por meio do mistério diaconal, espero auxiliar o Bispo e os presbíteros, pois, pela caridade, devo colocar-me a serviço dos outros.

Ivair Domingos Muniz

Eu, Ivair Domingos Muniz, filho de Manoel Antônio Muniz e Benedita Aparecida da Assunção Muniz, sou o sexto entre os oitos irmãos, nascido no distrito de Santa Bárbara, hoje atual Município de Nova Santa Bárbara PR. Entrei no Seminário Menino Deus em Cornélio Procópio, no dia 03 de fevereiro de 2011, onde permaneci por um ano.

Depois de completar os estudos iniciais da minha formação vocacional, no dia 27 de fevereiro de 2012, fui para o Seminário Nossa Senhora da Glória na cidade Maringá, para estudar no curso de Licenciatura em Filosofia, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, Campus Maringá, onde estive por três anos. No primeiro ano realizei o meu trabalho pastoral na Paróquia São Francisco de Assis, na cidade de Maringá, no segundo ano na Paróquia Jesus Bom Pastor, na Cidade de Paiçandu e no terceiro ano, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Maringá. Desse modo, encerrei as minhas atividades deste período em que estive cursando Filosofia.

Em 2015 retornei à Diocese de Cornélio Procópio, mais exatamente ao Seminário São José, localizado na cidade de Jataizinho, para cursar de Teologia na Pontifícia Universidade Católica- PUCPR, Campus Londrina. Durante o período do Curso de Teologia, as minhas atividades na dimensão pastoral, no ano de 2015, foram na Paróquia Cristo Rei, em 2016 e 2017 na Paróquia São Francisco de Assis e 2018, retornei para realizar o estágio pastoral na Paróquia Cristo Rei.

Júlio Cezar Antônio Rodrigues

Deus nos chama na sutileza!

 Lembro-me que quando tinha aproximadamente 10 anos, morava numa cidade chamada Jundiaí do Sul/PR. Gostava muito de ir às missas para ver a “roupa do padre”. A casula que ele usava me chamava a atenção: uma verde com detalhes em dourado. Logo falava para meu pai: “Pai, quando crescer quero ser que nem esse homem”.

Mal sabia que Deus naquele momento estava me chamando, me escolhendo. Deus trabalha na sutileza. Mas como era muito pequeno ainda, não entendia muito, só sabia que queria ser “que nem aquele homem”.

O chamado de Deus em nossas vidas, tem que ser trabalhado. É como o fogo que se não for alimentado se apaga. A vocação é a mesma coisa: tem que ser alimentada, para não se apagar. Comigo não foi diferente, com o tempo, à medida em que eu fui crescendo, o fogo foi se apagando.

Neste meio tempo, meus pais se separaram e mudamos de cidade. Fui morar em Congonhinhas, com minha mãe e meus irmãos. Nesta cidade havia um professor que era do SAV Paroquial, Professor Toninho. Ele foi um dia em minha sala de aula e convidou os meninos para irem conhecer o seminário, onde eram formados os futuros padres. Naquele momento a chama se acendeu novamente, e eu foi conhecer o seminário. Já se passaram 10 anos, desde aquele dia.

Obrigado, Meu Deus, pelo meu chamado! Por ter me escolhido!

Mauro Wegrzyn

Na minha trajetória vocacional, quando ainda era um jovem advogado, recém formado na cidade de Curitiba, ganhei de minha mãe uma bíblia. Deixava-a no carro e lia alguns versículos todos os dia antes de sair para o trabalho.

 Era, então, encantado com a profissão. Porém, ao começar ler a bíblia de forma habitual fui verificando que a Palavra de Deus se atualizava na minha vida e tocava muito  meu coração. e Todo aquele “universo”  que o direito representava para mim, começou a perder a sua dimensão diante da grandeza e da beleza que a bíblia me proporcionava.

Aos poucos comecei a participar da santa missa com mais freqüência e também das novenas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na Igreja localizada no Alto Glória. Uma vez que trabalhava bem próximo, e via a fé e a devoção daquela imensidão de pessoas que participavam o dia todo nas quartas-feiras, e que  também ajudavam a alimentar a minha fé e  me proporcionava um bem estar.

Devido a minha inserção na vida da Igreja, começaram os convites para ser Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão. No início eu recusava. No entanto, quando já estava morando na cidade de Ibaiti, novamente fui convidado para ser Ministro. Alegaram a necessidade, devido a criação da  Paróquia Santo Antônio de Pádua. Resolvi, então aceitar,  permanecendo  por 10 (dez) anos. Chegou ao ponto em que  comecei a sentir a necessidade de ter uma entrega e um aprofundamento maior. Resolvi então crescer  na fé e no serviço à a Deus,  entrando no seminário,  buscando a formação  com o objetivo de alcançar o sacerdócio.

 

 Milton Xavier

 

Eu Milton Xavier, filho de Aurélio Francisco Xavier e Diva Irene de Almeida Xavier, viúvo, pai de três filhos e avô de três netos, estou hoje com 70 anos completos.

Antes de ingressar no seminário, tinha uma vida ativa na comunidade Santa Cruz. Durante 25 a 30 anos servi na Paróquia como catequista.

Como ministro da Sagrada Comunhão, das exéquias e da Palavra, desde 01 de maio de 1991, participei das pastorais. Eu e minha falecida esposa, que também era ministra, e vivemos quase quarenta anos de vida matrimonial. Fomos coordenadores de pós encontro do E.C.C. Ela e me acompanhava nas palestras de noivos, e de legitimação de casais. Filha Lucinete, a mais velha, hoje com quarenta anos era catequista mirim, Luciane, a filha do meio e Luciano, o mais novo eram coroinhas. Era uma grande benção. Em certas celebrações estávamos, a família reunida, servindo no presbitério.

Sou bancário aposentado, não tinha formação nas áreas humanas. Como catequista me senti na obrigação de fazer cursos. Comecei a fazer magistério, em seguida fiz CECAT.

Buscando melhorar para transmitir melhor e com mais segurança, de 2005 a 2008 fiz teologia para leigos, um curso de extensão da PUC. Precisava melhorar mais ainda. Fui fazer Letras Vernáculas e Clássicas na UEL de 2011 a 2014. Neste período, minha esposa que já vinha com problemas de saúde, faleceu.

Continuei meus trabalhos nas comunidades da Paróquia Santa Cruz, e levando vida de oração, adoração ao SS. do Altar, vida de entrega diante do sagrado como de costume. Como sempre, continuei fui feliz, servindo a Deus nas comunidades. Falei com o Padre Sebastião Benedito de Souza, nosso pároco que me apoiou e me acompanhou nas orientações. Fui falar também com os padres e freis que eu conhecia. Por todos fui incentivado.

O Padre Giovanni Mezzadri, meu grande incentivador e Frei Ildo que conheço desde 1986, me deram todo o apoio para que eu fosse aceito no seminário, o D. Manoel e o Padre Sidnei me entrevistaram. A todos minha eterna gratidão.


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