A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída

O Conselho Missionário Diocesano procura despertar as comunidades e paróquias para viverem o estado permanente de missão, através das missões paroquiais, formações e oração. Por isso, nos dias 29 e 30 de julho p.p. realizou o Encontro Diocesano de Formação Missionária na Casa João Paulo II, em Cornélio Procópio/PR, com o tema: A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída.

A finalidade do encontro era: Anunciar a alegria do Evangelho no serviço e testemunho do discípulo-missionário, para uma Igreja em saída; Buscar na Palavra de Deus as inspirações para a missão; Contemplar e alimentar-se da Eucaristia como fundamento da missão; Recordar todos os fiéis que, em virtude de seu batismo, são chamados a serem Discípulos de Jesus.

Destacamos aqui algumas reflexões que foram realizadas no encontro:

“A alegria do evangelho é uma alegria missionária”. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar.
Como nossa pastoral pode passar a ser missionária? “...anunciar o evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo.”
Igreja em saída: “saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Cristo” (EG 49), que é a alegria do Evangelho. SAIR para as PERIFERIAS: Lugar de atuação e horizonte da ‘Igreja em saída’, em que se encontram os pobres e marginalizados, migrantes e refugiados, desesperados e excluídos; mulheres vítimas de maus tratos, idosos, doentes, pessoas com deficiências.

A “eclesiologia de comunhão” contribui para a unidade da Igreja na diversidade, interna e externamente, mas não pode ser pensada sem participação e sinodalidade. Caminhar juntos é um esperar pelo outro. Com uma metodologia que permita que todos tenham condições de participar. Todos fazem parte da Igreja. Mas, “Sinodalidade” não é somente um método, é também conteúdo da evangelização, modo de viver a pastoral e a missão.

O caminhar junto é a origem da sinodalidade. Poder caminhar junto é uma graça que preserva a atividade missionária de personalismo e autoritarismo. A sinodalidade, nas intenções do Vaticano II, significa recuperar o caminhar, contra o sedentarismo e reencontrar o princípio comunitário, contra o individualismo.
A missão sempre necessita do testemunho de vida e das palavras proféticas, da exemplaridade e do anúncio explícito, da humildade e da audácia.
O testemunho-profetismo missionário é sempre marcado pela itinerância, por um contínuo entrar e sair, por um êxodo pascal de morte e ressurreição.

Que essas ideias nos ajudem a viver melhor a nossa Missão em nossas comunidade e paróquias.

Ir. Magali Gavazzoni

Secretária do COMIDI