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Postado dia 14/09/2018 às 16:30:30

Precisamos de bons políticos

“Há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, solidários com o seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados, que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático, que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Papa Francisco, dezembro/2017).

Essas proféticas palavras do Papa Francisco não podem passar por simples ideologia. A sua voz é réplica do Evangelho e consiste na fidelidade do político e também, dos eleitores. Esta voz deve ecoar em nosso meio, na família, no trabalho, na escola e na sociedade.

É missão evangelizar, principalmente quando a realidade implica em condições sociais desfavoráveis. “Se fizeres aos meus pequeninos, foram a mim que fizestes” (Mt 25, 40). Democraticamente, devemos valorizar a política, como o maior instrumento de evangelização.

Se assim não é, faltam políticas públicas capazes de amenizarem as desigualdades sociais e assistimos o poder daqueles que se aproveitam das necessidades do povo.

Como Igreja, não podemos hesitar no compromisso com a política no sentido amplo, e defender, com espírito democrático, a paz e a justiça. Pois assim faria o Senhor Jesus, condenaria o sofrimento, o desemprego e a fome. Agiria com compaixão olhando o rebanho como sem pastor, socorrendo os aflitos e os doentes, e sempre, questionando o poder de uma minoria que exclui e marginaliza. O Senhor nos chama para continuar com a sua missão, a preferência pelos mais pobres diante das forças sociais e econômicas excludentes. Pensemos nisso para não nos apresentarmos diante do Senhor como “hipócritas e túmulos caiados” (Mt 23, 27).

Yassuo Curiaki   


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